Mato Grosso, 25 de Abril de 2024
Politica

Rapaz que morreu por chupão: é mesmo possível? Qual a chance de isso acontecer?

30.08.2016
09:05
FONTE: MANUELA PAGAN

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Morte por chupão: entenda o caso
Ainda de acordo com informações do site, o caso teria acontecido no distrito de Iztapalapa, na Cidade do México. O jovem teria saído com sua namorada e voltado para casa. Na mesa do jantar, com sua família, ele começou a passar mal e teve convulsões.

A emergência foi chamada para socorrê-lo, mas não foi possível salvá-lo. Os paramédicos notaram uma enorme marca arroxeada em seu pescoço e constataram que o chupão havia formado um coágulo, que viajou a seu cérebro e causou um Acidente Vascular Cerebral (AVC).

A namorada – 7 anos mais velha - está foragida e sua localização é desconhecida.

Como um chupão pode causar um AVC?
O médico vascular Bonno van Bellen, do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, conta que nas laterais no pescoço existem artérias chamadas carótidas. “Elas são muito superficiais, o que torna fácil sentir a pulsação delas apenas colocando as mãos sobre a região”, explica.

Essa localização próxima à pele, principalmente em pessoas mais magras, torna a artéria carótida mais suscetível a lesões, como um chupão ou um exercício físico mais intenso. O médico explica que é raríssimo que isso aconteça e conta ainda que não viu mais do que cinco casos desses em toda sua vivência médica. “Em um deles, uma menina foi jogada para cima em uma brincadeira, durante um acampamento e, ao cair, sua cabeça foi jogada para trás, estirando a carótida e causando a lesão”.

No caso do chupão, a pressão exercida faz um deslocamento da artéria carótida e causa uma lesão na sua camada mais interna, chamada íntima, que é mais frágil. As duas outras camadas do vaso são mais resistentes e se mantêm intactas.

A lesão na íntima pode formar uma irregularidade em sua superfície, que leva à formação de coágulos. “De uma a duas horas depois, esse trombo poderá causar um AVC ao interromper o fluxo de sangue para alguma parte do cérebro”, explica o especialista.

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