Mato Grosso, 18 de Abril de 2024
Esportes

Grã-Bretanha terá time feminino de futebol em Tóquio, mas não masculino

21.06.2021
FONTE: Assessoria

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  • Foto: ian-taylor-_pzshZWJsDI-unsplash

Nas últimas semanas, a treinadora Hege Riise definiu as 18 jogadoras da seleção feminina de futebol que vão defender a Grã-Bretanha nos Jogos Olímpicos de Tóquio. A competição, que deveria ter ocorrido no passado, precisou ser adiada em decorrência da pandemia do novo coronavírus. Ao longo da fase de grupos, a seleção vai enfrentar Japão, Canadá e Chile, com jogos repletos de saque bet365 para os apostadores.

 

Mas, enquanto a seleção feminina se prepara para tentar surpreender na competição e desbancar equipes favoritas, como Estados Unidos, Holanda, e Japão, não há um time masculino da Grã-Bretanha para jogar futebol.  Vale lembrar que a equipe da Grã-Bretanha ficou com a medalha de ouro na modalidade nos Jogos de 1900, 1908 e 1912.

 

Antes de tudo, cabe uma rápida explicação sobre o que é a Grã-Bretanha, que é uma ilha que abriga a Inglaterra, a Escócia e o País de Gales. A diferença para o Reino Unido é que, nesta conjuntura, está inserida também a Irlanda do Norte. Neste contexto, há uma organização política entre os países, com obrigações e divisões em Parlamentos e afins.

 

Essa informação é importante, porque parte do problema sobre a ausência de uma equipe masculina para a Grã-Bretanha passa pelo impasse entre as federações locais. Quando Londres conquistou os direitos para sediar as Olimpíadas em 2012, a Grã-Bretanha imediatamente começou a planejar uma seleção masculina para os jogos.

 

Naquele momento, a Federação Escocesa, Galesa e da Irlanda do Norte, no entanto, tiveram dúvidas ao embarcar no planejamento conjunto, porque tinham medo de, ao aceitar a participação, perderem o estatuto de "nação nacional" junto à Fifa. Na Copa do Mundo, por exemplo, cada país joga com a sua seleção.

 

Quando a dúvida surgiu nas Olimpíadas de 2012, o presidente da FIFA na época, Sepp Blatter, garantiu às quatro nações que sua individualidade não seria perdida, apesar de se unirem para criar da Grã Bretanha para as Olimpíadas. Diante disso, um acordo foi feito e apenas jogadores ingleses e galeses participaram do time masculino.

 

Os planos foram apresentados para a formação de uma equipe para as Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016, mas foram novamente rejeitados pela federação escocesa, galesa e irlandesa do norte. Os impasses, portanto, se mantiveram. Cinco anos depois e nenhum avanço foi feito para os Jogos de Tóquio. Eis a situação.

 

O chefe de missão da equipe da Grã Bretanha, Mark England, diz que o sucesso potencial da equipe feminina pode despertar o renascimento da equipe masculina. "Eu adoraria levar uma equipe de futebol masculino aos Jogos Olímpicos. Acho que as experiências que as mulheres têm em suas respectivas federações serão um passo positivo e um impulso para um diálogo aberto sobre as seleções masculinas no futuro", disse ao jornal The Sun.

 

"Obviamente, a força agora que podemos ver no futebol feminino significa que ficaríamos muito desapontados se, na França, em Paris em 2024 e em Los Angeles em 2028, não estivéssemos colocando equipes competitivas em todos os esportes, mas em particular times competitivos no futebol masculino também. Torço para que possamos reverter isso em algum momento", completou.

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