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Mesmo quem nunca viajou para fora do país ou comprou algo em site internacional já se pegou prestando atenção na cotação do dólar. Isso acontece porque a moeda americana tem influência direta na economia brasileira — do preço da gasolina ao valor dos alimentos no mercado. Mas afinal, por que o dólar sobe e desce o tempo todo? E como acompanhar essas mudanças de forma simples?
Neste artigo, você vai entender os principais fatores que fazem o dólar oscilar, o impacto que essas variações têm no dia a dia e como acompanhar o valor da moeda sem complicação.
A cotação do dólar é o valor que o real precisa ter para comprar um dólar. Ou seja, se a cotação estiver em R$ 5,00, significa que você precisa de cinco reais para adquirir um dólar. Simples, né?
Mas o que nem todo mundo sabe é que essa cotação muda todos os dias — e até várias vezes ao longo de um mesmo dia. Isso acontece porque o dólar é uma moeda de câmbio flutuante, ou seja, seu preço é determinado pela oferta e demanda no mercado financeiro.
A cotação do dólar pode variar por diversos motivos, tanto internos (dentro do Brasil) quanto externos (relacionados ao cenário internacional). Vamos entender os principais:
Assim como qualquer produto, o valor do dólar sobe quando muitas pessoas ou empresas estão tentando comprá-lo. Isso acontece, por exemplo, quando há grande volume de importações, viagens internacionais ou investimentos sendo enviados para fora do Brasil.
Por outro lado, se muitos dólares estão entrando no país — como acontece com exportações ou investimentos estrangeiros —, a oferta aumenta e o preço tende a cair.
As taxas de juros influenciam diretamente o fluxo de capital estrangeiro. Quando os juros no Brasil estão altos, investidores estrangeiros se sentem atraídos a aplicar aqui, trazendo dólares para o país. Isso ajuda a valorizar o real.
Se os juros nos Estados Unidos sobem, o efeito pode ser o contrário: o dólar fica mais atrativo para investidores e o real se desvaloriza.
O mercado financeiro reage a notícias e percepções. Quando o Brasil vive momentos de instabilidade — como crises políticas, insegurança fiscal ou mudanças bruscas nas regras econômicas —, os investidores tendem a tirar seu dinheiro do país. Esse movimento aumenta a procura por dólares e faz com que a cotação suba.
A política monetária dos Estados Unidos, decisões do Federal Reserve (o banco central americano), conflitos geopolíticos, pandemias e até desastres naturais podem influenciar a cotação da moeda. Em tempos de incerteza global, o dólar costuma se valorizar por ser considerado uma moeda de segurança.
Se você já pesquisou a cotação do dólar, deve ter notado que existem valores diferentes dependendo do tipo de operação. Veja os principais:
É a cotação usada em transações financeiras entre empresas, como importações, exportações e investimentos internacionais. É também a cotação mais usada pelos veículos de imprensa para indicar a “alta” ou “baixa” do dólar.
É o valor cobrado para quem compra a moeda em espécie ou usa o cartão de crédito no exterior. Costuma ser mais caro porque inclui taxas, margem de lucro da casa de câmbio e IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
Refere-se ao valor da moeda negociado no mercado informal. Não é recomendado utilizar como base, pois envolve operações fora das instituições autorizadas e pode trazer riscos.
Hoje em dia, acompanhar a cotação do dólar ficou muito mais fácil, com diversas ferramentas que atualizam o valor em tempo real. Aqui estão algumas formas simples de ficar por dentro:
Muitos apps de contas digitais permitem consultar a cotação do dólar, principalmente se oferecem funcionalidades de compra internacional, cartão com função internacional ou investimentos atrelados à moeda.
Algumas plataformas ainda disponibilizam dados abertos, com total transparência sobre a cotação aplicada em cada operação, o que facilita o controle e a comparação de gastos.
Plataformas como Valor Econômico, Infomoney, UOL Economia e Estadão publicam atualizações em tempo real, além de análises sobre o comportamento do dólar no Brasil e no mundo.
Ao digitar “cotação do dólar” no Google, você já vê na hora o valor atualizado, com opção de ver o histórico, gráficos e comparações com outras moedas.
Alguns aplicativos permitem configurar alertas para quando o dólar atinge determinado valor. Isso é muito útil para quem deseja comprar moeda para viagem ou fazer uma compra internacional no melhor momento.
Mesmo que você não viaje para fora nem compre produtos importados com frequência, o dólar influencia vários aspectos da vida cotidiana. Entenda como:
Eletrônicos, peças automotivas, roupas de marca e até medicamentos podem ficar mais caros quando o dólar sobe. Isso porque muitos desses itens são importados ou usam insumos internacionais.
O preço do petróleo é negociado em dólar. Quando a moeda americana sobe, os custos de importação aumentam, e isso pode refletir no preço da gasolina, do diesel e até no gás de cozinha.
Produtos como trigo, soja e café são commodities negociadas no mercado internacional. Com o dólar em alta, os produtores preferem exportar, o que reduz a oferta interna e pode encarecer os preços nos supermercados.
Assinaturas de plataformas como Netflix, Spotify, Amazon Prime e outras que cobram em dólar variam conforme a cotação. O mesmo vale para compras em sites estrangeiros — o preço final depende da cotação do dia e do IOF.
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