Principais equipes do Mato Grosso apresentarão grandes reformulações em seus elencos para o estadual

No dia 21 de janeiro terá início o Campeonato Mato-Grossense, reunindo novamente dez clubes. Assim como nos últimos dois anos, na primeira fase todos jogarão contra todos em jogos apenas de ida, e os dois times de pior campanha serão rebaixados para a segunda divisão. Em seguida, os oito times restantes se enfrentarão em mata-matas de ida e volta, desde as quartas de final até a final.

A única novidade no regulamento neste ano ficará por conta do confronto entre as duas equipes que forem derrotadas nas semifinais. Estas disputarão um jogo único na casa do time de melhor campanha na primeira fase, de forma a decidir quem será o terceiro colocado da competição.

Como não poderia deixar de ser, o favoritismo é todo do Cuiabá, que venceu as últimas três edições do torneio. Ser campeão estadual por quatro anos consecutivos seria uma marca inédita para o clube e um feito que, no Mato Grosso, foi atingido apenas pelo Mixto (por duas vezes, uma nos anos 1950 e outra nos anos 1980).

Por outro lado, a boa campanha do Dourado na Série B do ano passado – em que terminou em oitavo lugar –, aliada à recente conquista da Copa Verde, vem levando a diretoria do clube a se permitir sonhar ainda mais alto em 2020: alcançar uma vaga na tão sonhada Série A do Brasileirão já no ano que vem.

Não por acaso, o clube da capital manteve o técnico Marcelo Chamusca, especialista em acessos nas divisões inferiores do Campeonato Brasileiro. O elenco, por outro lado, sofreu um verdadeiro desmonte, e os novos jogadores devem levar um tempo para se entrosar e encontrar um padrão de jogo.

Se os outros clubes saberão aproveitar esse momento de indefinição, ainda é cedo para dizer. Para aqueles que buscam se orientar pelo histórico recente da competição para fazer apostas esportivas, com dicas da Betfair e outros sites do gênero é possível ter uma ideia do que virá. O time com mais chances de quebrar a hegemonia do Cuiabá seria o Sinop, que foi vice-campeão mato-grossense em 2016, 2017 e 2018.

Para atingir esse objetivo, o Sinop trouxe de volta o técnico Marcos Birigui, que treinou o Galo do Norte em dois desses vice-campeonatos. Por outro lado, o elenco do clube também será muito diferente em relação ao do ano passado, a tal ponto que, em depoimento recente, o presidente Agnaldo Turra falou em contratar de 14 a 16 atletas novos.

Essa mesma tendência de reformulações radicais no elenco pode ser vista no Operário Várzea-Grandense, atual vice-campeão estadual. Do time de 2019, restou apenas o lateral-direito Gil Mineiro. Por outro lado, o Chicote da Fronteira parece ter se preparado melhor do que os seus rivais durante a pré-temporada, com uma série de amistosos em Minas Gerais.

Levando tudo isso em conta, os três clubes acima podem ser citados como principais candidatos ao título. Por outro lado, num campeonato cujas últimas três fases se decidem em confrontos mata-mata, sempre há espaço para surpresas. E não seria surpresa assim tão grande ver equipes de tradição, como Mixto e Luverdense, superarem suas crises institucionais e brigarem de igual para igual com clubes de maior investimento.