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Na propriedade de Marcelo Abumussi, emSalto, sudeste de São Paulo, as pimenteiras ocupam parte dos quatro hectares de produção. A colheita é manual e este é o período principal da safra, que vai até o mês de maio.
Cerca de 30 variedades de pimenta mexicana são cultivadas e até o fim da safra, a expectativa é colher três toneladas do fruto.
Em Piedade, município que também fica no sudeste do estado, a aposta é na pimenta peruana. Em uma propriedade são cultivadas três variedades, como a aji amarillo.
Os pés foram plantados em setembro do ano passado e as primeiras pimentas maduras já começaram a ser colhidas. Além da aji amarillo são produzidas as pimentas aji panca e rocoto.
A propriedade é de Ubaldo Angelini, paulistano apaixonado pela culinária peruana. São pouco mais de três hectares plantados e este ano, o produtor aposta no cultivo em estufas para dobrar a produção. “O resultado é positivo, temos alcançado maior tempo de colheita, produção de qualidade e estamos prevendo fazer uma estufa maior e mais profissional”, diz.
Ezequiel Camargo trabalha com Ubaldo. Segundo ele, a expectativa é de colher até agosto duas toneladas de pimenta, o dobro do ano passado.
Os agricultores vendem as pimentas diretamente para restaurantes.
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