Campo Verde | Experiência mostra que capiaçu tem baixo custo e é rentável em período de estiagem

Há dois anos e meio se dedicando ao cultivo do capiaçu, uma família de produtores de Campo Verde começa a ter o retorno do investimento.

Todo processo foi acompanhado e orientado com base Unidade de Referência Tecnológica de Leite, via Secretaria de Estado de Agricultura, por meio da Empaer, Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural, Embrapa de Sinop e Prefeitura de Campo Verde.

A propriedade é referência e com o avanço da área plantada, mudas de capiaçu já foram disponibilizadas para produtores até de outros estados como Mato Grosso do Sul, Goiás, Santa Catarina e Pará. 

Tímida, e ainda em fase de teste, a produção começou com um hectare e meio, e sem uma orientação técnica e maquinário adequado, toda plantação foi perdida.

Ainda em 2019, os produtores investiram em uma área de sete hectares recém-colhido uma produção de milho também usado na silagem. Mas agora, com auxílio do técnico da Empaer em Campo Verde, Kenio Batista Nogueira.

Nogueira destaca que o desafio é dar opções ao produtor de uma alimentação para o gado de corte e, também, de leite no período de seca. O capiaçu é uma delas que pode fazer diferença no faturamento e lucro da propriedade.

Segundo Kenio, a alimentação é um insumo importante na cadeia de produção, representa entre 15% e 25% do custo total de produção da carne e até 70% no leite.

Ele conta que por ser uma alternativa considerada de baixo custo, os produtores e o técnico analisaram o perfil do produtor e o tipo de criação e o capiaçu tem se tornado uma boa referência de custo e benefício.

De acordo com os produtores, atualmente a área de capiaçu é de 13 hectares que vai ser ampliada.