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Em evento em Sorriso, no último sábado (1º), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, presidente nacional do PL Mulher, criticou a atuação do Congresso Nacional. Para ela, os parlamentares estão “de joelhos” para o Poder Judiciário, que é quem “legisla o Brasil” atualmente.
"A arma mais poderosa que termos nas nossas mãos é o voto. E chega de negociação, de moeda de troca. Chega de negociar o seu voto. É por isso que, infelizmente, elegemos homens e mulheres fracas, que estão hoje de joelhos para o Judiciário”, disse durante seu discurso.
"Hoje, quem legisla é o Judiciário, porque aprova no Congresso e o Judiciário derruba. Essa é a realidade da nossa nação, não podemos mais deixar isso acontecer”, acrescentou.
A crítica da ex-primeira-dama é principalmente por conta do projeto de lei da anistia, que hoje está parado na Câmara Federal. O projeto que visava absolver os condenados pelos atos de 8 de janeiro, inclusive o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), perdeu força e corre o risco de ser substituído por uma dosimetria de penas, ao invés da anistia geral.
Ela ainda estimulou os apoiadores a fiscalizar o trabalho dos parlamentares, cobrando avanços nos temas da direita.
"2026 é o ano que precisamos nos posicionar, escolher melhor os nossos governantes, pesquisar e, nas redes sociais, entender se aquele candidato só está surfando na onda bolsonarista e depois vai se revelar como tantos outros", disse.
“A verdade vai prevalecer e a mentira vai acabar. Vamos continuar fiscalizando os nossos parlamentares para ver as votações de cada um deles em Brasília e se eles estão representando como devem representar", completou.
O evento contou com diversos parlamentares do PL do estado, como o senador Wellington Fagundes, os deputados federais José Medeiros e Coronel Fernanda, além dos estaduais Gilberto Cattani e Elizeu Nascimento.
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