Mato Grosso, 25 de Abril de 2024
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Estudo mostra que 1,2 milhão de pessoas morreram por superbactérias

28.01.2022
09:20
FONTE: Gabriel Brum - Repórter da Rádio Nacional - Brasília

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  • Foto: Agência Brasil | Arquivo

    Foto: Agência Brasil | Arquivo

Um estudo publicado na revista The Lancet mostra que, no mundo, mais de 1,2 milhão de pessoas morreram diretamente por causa de superbactérias em 2019. O número é quase o mesmo das mortes causadas por doenças como aids e malária. Perde apenas para covid-19 e tuberculose. Outros 4,9 milhões de óbitos ainda estariam associados a organismos resistentes a medicamentos.

 

No Brasil, um relatório da Fiocruz, apontou que, entre janeiro e outubro de 2021, mais de 3 mil e setecentas amostras analisadas em laboratório eram de bactérias resistentes a antibióticos. Esse número é o triplo do que foi registrado em 2019, antes da pandemia.

 

A resistência aos medicamentos que algumas bactérias criam é um processo natural, mas o uso indiscriminado e inadequado de antibióticos piora o problema.

 

Durante a crise sanitária, o uso desses medicamentos aumentou fora e dentro dos hospitais. Nas unidades, cresceu a quantidade de pacientes que ficam muito tempo internados em CTIs e precisam combater as infecções, como explica o médico infectologista Adelino Freire Junior.

 

O infectologista diz que as superbactérias já são consideradas por organizações internacionais como um dos grandes problemas de saúde pública nesta década.

 

 

Um relatório de 2020 da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou que o mundo não tem conseguido produzir novos antibióticos capazes de vencer essas superbactérias. Dos 43 produtos avaliados, nenhum respondia adequadamente ao problema.

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