Mato Grosso, 06 de Maio de 2025
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Herói de virada em 2010, Marcos Assunção dá dicas para Verdão superar a Ponte

18.04.2017
15:54
FONTE: G1

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  • No Palmeiras, Marcos Assunção ficou conhecido pela precisão nas cobranças de falta (Foto: GloboEsporte.com)

    No Palmeiras, Marcos Assunção ficou conhecido pela precisão nas cobranças de falta (Foto: GloboEsporte.com)

"Vontade e concentração". É disso o que o Palmeiras precisa para conseguir os gols suficientes e eliminar a Ponte Preta na semifinal do Paulistão. Quem dá a receita é Marcos Assunção. Ele foi o herói da virada palmeirense sobre o Vitória, na segunda fase da Copa Sul-Americana de 2010. Na ocasião, o Verdão perdeu o primeiro jogo por 2 a 0, em Salvador. Na volta, fez 3 a 0, no Pacaembu. Foi a última vez que o time conseguiu reverter uma vantagem de dois (ou mais) gols num mata-mata.

 

Como perdeu por 3 a 0 no último domingo, em Campinas, o time alviverde precisa vencer por quatro gols, no sábado que vem, em casa, para se classificar. Se vencer por três gols, leva a decisão para os pênaltis.

 

Em 2010, no Pacaembu, o Verdão precisava de dois gols para levar a partida aos pênaltis, mas foi além. Aos 43 minutos do segundo tempo, de falta, Marcos Assunção fez o terceiro gol da vitória por 3 a 0, e o Palmeiras garantiu vaga nas oitavas de final da competição sul-americana.

 

– Até hoje os torcedores me param para falar sobre aquele jogo. Sabíamos que seria difícil, mas não impossível. Entramos concentradíssimos, com muita vontade. Aquele momento da falta era o último do jogo. Já ia acabar. Naquela pressão toda, tinha que estar bem concentrado – conta o ex-meio-campista, que está estudando para se tornar diretor de futebol.

 

– Antes da partida, o Felipão reuniu a galera no vestiário, disse que tínhamos o melhor batedor de falta do Brasil, mas não conseguíamos uma bola. Ele perguntou para mim quantas faltas eu precisava para fazer um gol. Respondi duas. Se eu não fizesse, estaria lascado. Felipão pediu para cavarem duas faltas. Nesse jogo, eu bati duas. Uma foi perto. Na outra, marquei – lembra Assunção.

 

Nos últimos dez anos, o Palmeiras esteve quatro vezes nessa situação de precisar inverter um mata-mata tendo perdido por dois ou mais gols o primeiro jogo. Em duas delas conseguiu virar: contra a equipe baiana, em 2010, e diante o Vasco, na Sul-Americana de 2008, quando perdeu a primeira partida por 3 a 1, mas ganhou na volta por 3 a 0.

 

Assunção usa o exemplo do Barcelona contra o PSG, pelas oitavas de final da Liga dos Campeões deste ano, para mostrar que nada é impossível no futebol. Após perder por 4 a 0 o primeiro duelo contra os franceses, o Barça fez 6 a 1 em casa e avançou as quartas.

 

– Vai ser um jogo bacana. O Palmeiras vai procurar fazer os gols. Acredito que a Ponte não ficará só atrás. Em casa, o Palmeiras é muito forte. Tem chance de virar, tem que acreditar. Temos exemplo do Barcelona contra o PSG na Liga dos Campeões, que virou.

 

– Tem que ter concentração e vontade de ganhar. Não pode entrar pilhado. Você quer ganhar, mas não pode chegar dando porrada para ser expulso. Tem que mostrar desde o primeiro minuto que quer reverter a situação, fazer os caras sentirem sua vontade – completa Assunção, que estará no estádio junto ao filho.

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