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Foto: Agência Brasil | Arquivo
O Indicador de Incerteza da Economia, medido pela Fundação Getúlio Vargas, recuou 2 pontos na passagem de outubro para novembro deste ano. Essa foi a segunda queda consecutiva do indicador que, segundo os dados divulgados nesta terça-feira pela Fundação, segue se ajustando após a forte alta de setembro. Apesar da queda, o indicador que chegou a 129,3 pontos, está 14,2 pontos acima do nível de fevereiro de 2020, de 115,1 pontos, período pré-pandemia de Covid-19 no país.
Para a economista da FGV, Anna Carolina Gouveia, apesar de ser a segunda queda consecutiva, o resultado do indicador em novembro é reflexo da continuidade da melhora dos indicadores da Covid-19 no Brasil, associada a fatores negativos no campo econômico, como a inflação e juros elevados e a desaceleração do crescimento doméstico e internacional.
Ela salienta que o resultado do mês não inclui os efeitos da possível propagação da variante Ômicron no país, algo que pode ameaçar a atual tendência de queda da incerteza nos próximos meses.
De acordo com a Fundação Getúlio Vargas, a queda da incerteza foi provocada pelo recuo de 5,8 pontos do componente de mídia, baseado na frequência de notícias com menção à incerteza nas mídias impressa e online.
O componente de expectativas, construído a partir das previsões dos analistas econômicos, por outro lado, cresceu 14,2 pontos, a quarta alta consecutiva.
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