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A chapa liderada pelo empresário Aron Dresch, ex-presidente da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF), emitiu uma nota questionando um ato do interventor Luciano Hocsman, que na última segunda-feira (6) suspendeu o processo eleitoral para o comando da entidade.
"Apesar de reconhecer a suspensão do processo eleitoral em razão do recurso interposto por esta chapa, que questiona a legalidade da publicação de um novo edital antes da decisão final do CBMA, o interventor antecipa, de forma indevida, o desfecho do julgamento ao afirmar que o processo será retomado com novo cronograma", diz a nota.
Segundo a chapa de Dresch, "trata-se de uma sinalização clara de que a decisão do árbitro já seria conhecida e favorável à reabertura do processo, como se o julgamento do recurso fosse mera formalidade".
"Essa conduta atenta contra os princípios da imparcialidade e da segurança jurídica. Acreditamos que qualquer manifestação institucional da FMF — especialmente sob intervenção — deve preservar a neutralidade diante de um recurso ainda pendente de julgamento", ressalta.
Segundo o documento a conduta do interventor "atenta contra os princípios da imparcialidade e da segurança jurídica".
"Acreditamos que qualquer manifestação institucional da FMF — especialmente sob intervenção — deve preservar a neutralidade diante de um recurso ainda pendente de julgamento. Reafirmamos nossa confiança no CBMA, que já havia anteriormente validado nossa candidatura e reconhecido sua legalidade. Seguiremos firmes na defesa de um processo transparente, legítimo e isento de articulações políticas que possam comprometer a lisura eleitoral", pontua a nota.
A eleição da FMF estava prevista para 3 de maio, mas foi suspensa por liminar judicial após denúncias de irregularidades e questionamentos sobre a elegibilidade de candidatos.
O processo ficou paralisado, com tentativas de destituição da comissão eleitoral e disputas entre as chapas.
A eleição na entidade virou alvo de disputa judicial e intervenção da CBF. O mandato do então presidente Aron Dresch terminou em 26 de maio de 2025 sem que uma nova eleição tivesse sido realizada. Diante da indefinição, a Justiça de Mato Grosso nomeou o advogado Thiago Barros como administrador provisório da entidade.
No entanto, a CBF contestou a decisão judicial, alegando que a nomeação violava normas da FIFA e do Estatuto do Futebol, que proíbem interferência externa nas entidades esportivas.
Como alternativa, a CBF indicou Luciano Hocsman, presidente da Federação Gaúcha de Futebol, para atuar como interventor interino. Após negociações, a Justiça aceitou a proposta da CBF e revogou a nomeação anterior.
Em audiência, ficou acordado que a eleição da FMF segue organizada sob supervisão da Câmara Brasileira de Mediação e Arbitragem (CBMA), restaurando a normalidade do processo eleitoral.
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