Mato Grosso, 25 de Abril de 2025
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Julgamento do caso Maiana acontecerá dia 26 novembro

04.11.2015
08:56
FONTE: Assessoria

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  • Maiana Vilela
Os casos de homicídio das jovens Katsue Stefane Santos Vieira e Maiana Mariano irão ao Tribunal do Júri em novembro, no Fórum de Cuiabá. Os dois processos compõem a pauta de julgamento da 1ª Vara Criminal da capital. Ao todo, serão 12 julgamentos no mês, sendo nove por homicídio e três por tentativa de homicídio. Dos 15 réus a serem julgados, sete estão presos. As sessões serão presididas pela juíza Mônica Catarina Perri Siqueira.
 
O acusado de assassinar Katsue Vieira irá a julgamento popular no dia 19 de novembro, às 13h30, por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. O pizzaiolo Weber Melquis Venande de Oliveira é réu confesso e atualmente está preso no Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC). O crime ocorreu em fevereiro de 2012 na pizzaria Fornalha, localizada no bairro Barbado. O denunciado é filho do proprietário do estabelecimento comercial.
 
De acordo com a denúncia, Weber Oliveira, “por motivo fútil, por meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da ofendida, com evidente intenção de matar, utilizando uma arma branca, desferiu golpes contra Katsue Stefane Santos Vieira e, em seguida, queimou seu corpo, o que lhe causou a morte”. O acusado teria fechado a pizzaria e ido a uma boate próximo à rodoviária de Cuiabá, onde se encontrou com Katsue e outras garotas de programa.
 
Eles consumiram bebida alcoólica e drogas e, por volta de 5h15, Weber teria atraído Katsue com o pretexto de comprar mais droga. O réu levou a vítima até a pizzaria e, de forma inesperada, desferiu três golpes de faca na região do pescoço da jovem. “Após a vítima perder os sentidos, o denunciado atirou seu corpo no forma da pizzaria e acendeu o fogo. Enquanto Katsue queimava, num ato de extrema lucidez, o denunciado lavou o estabelecimento, demonstrando a sua intenção de não somente impossibilitar a identificação da vítima, como também, de apagar os vestígios do homicídio por ele praticado”, narra a denúncia.
 
Já Rogério da Silva Amorim, Paulo Ferreira Martins e Carlos Alexandre da Silva, acusados de assassinar Maiana Mariano, serão julgados no dia 26 de novembro, a partir das 8h. A estudante foi morta asfixiada em dezembro de 2011, em uma chácara no bairro Altos da Glória. Segundo o processo, o crime foi cometido por Paulo e Carlos Alexandre, que teriam sido contratados por Rogério e sua esposa Calisangela Moraes de Amorim, mediante pagamento de R$ 5 mil. A motivação seria um relacionamento extraconjugal entre a adolescente de 17 anos e Rogério.
 
De acordo com a denúncia, Rogério propôs o homicídio a Paulo sob a “alegação de que a vítima Maiana e sua família estariam extorquindo-lhe dinheiro”. Paulo procurou Carlos Alexandre e ofereceu parceria no crime e divisão da recompensa. No dia do assassinato, Rogério pediu que Maiana fosse até a chácara entregar dinheiro ao chacareiro. Ao chegar no local, a vítima foi rendida pelos executores, que anunciaram um assalto. Ela foi asfixiada com um pedaço de pano e o corpo abandonado em um matagal. A ossada da vítima foi encontrada em maio de 2012.
 
O julgamento do caso Maiana estava inicialmente marcado para 24 de setembro, foi redesignado para outubro e depois para novembro.

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