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O juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, de Cuiabá, determinou, a transferência imediata de Lumar Costa da Silva, de Campinas, em São Paulo, para a capital de Mato Grosso. Lumar cumpre medida de segurança em regime de internação desde 2019, após matar a facadas e “arrancar” o coração da própria tia, Maria Zélia da Silva Cosmo, em Sorriso.
Ele havia sido desinternado em junho deste ano, após relatório técnico do centro de atenção psicossocial Adauto Botelho recomendar a continuidade do tratamento em regime ambulatorial em Campinas, onde estava sob tutela do pai. No entanto, após a liberação, ele teria se envolvido em novo delito, o que motivou a imposição de medida protetiva e a abertura de um inquérito policial.
O caso seria uma ameaça contra sua ex-companheira, com quem ele tem uma filha, hoje com 12 anos de idade. Pelo seu comportamento violento, a mulher foi beneficiada com uma medida protetiva que proibia a aproximação de Lumar, que descumpriu a ordem, quando deixou Mato Grosso e foi para Campinas.
Com a nova ocorrência, o juiz revogou a desinternação e ordenou o retorno do paciente ao regime de internação. As autoridades cumpriram a ordem de internação em Campinas, na última sexta-feira (14), onde ele voltou a ficar sob custódia.
O magistrado destacou que o Adauto Botelho é o único local com estrutura adequada para internações psiquiátricas forenses em Mato Grosso, “embora atualmente esteja superlotado e sem vagas disponíveis”. Diante do risco à integridade própria e de terceiros, o juiz entendeu que não é possível aguardar vaga e determinou o acolhimento emergencial.
A Secretaria de Estado de Justiça (Sejus) foi intimada a realizar o recambiamento (transferência) do paciente no prazo máximo de cinco dias. O juiz também dispensou, excepcionalmente, a apresentação de exames exigidos no protocolo de internação, devido à urgência da situação.
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