Mato Grosso, 06 de Maio de 2025
Esportes

Mãos unidas na testa: entenda gesto na comemoração do gol de Calleri

05.02.2016
08:52
FONTE: G1

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  • Calleri comemora primeiro gol pelo São Paulo em homenagem aos familiares
Jonathan Calleri recebe lançamento de Ganso, ganha de Cardoza e dá um toque para encobrir o goleiro. É o primeiro gol com a camisa do São Paulo, logo na estreia, assim como outros 115 jogadores na história do clube. Na comemoração, o argentino une as duas mãos na altura da testa, como se estivesse procurando alguém.

O gesto feito no empate por 1 a 1 com o César Vallejo, do Peru, pela primeira fase da Taça Libertadores, não é novo. É repetido desde quando ele atuava no All Boys, clube em que foi revelado antes de ir para o Boca Juniors. 

A comemoração de Calleri imita uma viseira, dedicada aos familiares mais próximos: seu pai, Guillermo Calleri, sua mãe, Bettina Fabbri, e as duas irmãs, Guadalupe e Estefania.

– Quando jogava nas categorias de base, ele nos olhava e acenava para dedicar seus gols. No profissional, por conta do elevado número de pessoas, ele não nos encontrava. Então, nós o falamos para fazer uma viseira com as mãos, como se estivesse nos procurando. É a forma de nos dedicar seus gols – disse o pai de Calleri.

Guillermo e os familiares de Jony (apelido) viram o primeiro gol dele pelo São Paulo pela televisão. Mas desde a última quinta-feira estão na capital paulista para acompanhar de perto os dois próximos jogos do Tricolor no Pacaembu. 

Primeiro com o Água Santa, neste sábado, às 17h, pelo Paulistão, duelo no qual Edgardo Bauza vai poupar titulares, e depois novamente contra o César Vallejo, do Peru, pela primeira fase da Taça Libertadores – os ingressos estão à venda. Dessa vez, pai e filho não estarão juntos na arquibancada, como na Copa do Mundo de 2014, no Brasil, em que foram "hinchas" (torcedores) desconhecidos da Argentina.

Calleri terá dificuldades para achar os parentes em meio aos são-paulinos, se procurá-los como fazia na base. Melhor, então, repetir o gesto da viseira. Pela tradição familiar e para se firmar entre os titulares nessa passagem, que será curta (seu contrato terminará no dia 30 de junho), mas começou empolgante.

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