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Foto: Divulgação
O jornalista, radialista, poeta e escritor João Bosquo de Almeida morreu na tarde desta quarta-feira, vítima da covid-19.
Ele estava internado na UTI, Unidade de Terapia Intensiva, do Hospital Estadual Santa Casa, em Cuiabá, desde o dia 26 de março, porém, não resistiu.
Formado em Letras-Literatura pela UFMT, Universidade Federal de Mato Grosso, João Bosco também foi presidente do Sindjor, Sindicato dos Jornalistas, entre os anos de 1995 e 1998; e era membro da Academia Mato-Grossense de Letras.
A esposa dele, Eunice Medina, está internada em uma UTI, também se tratando do coronavírus. A mãe dele também faleceu, em março deste ano.
Como jornalista João Bosquo trabalhou nos jornais impressos Diário de Cuiabá, A Gazeta, O Estado de Mato Grosso, Tribuna Cuiabana, Revista Contato e jornal O Independente. Também trabalhou no Jornalismo da TV Brasil Oeste e na Rádio Industrial de Várzea Grande e Rádio CPA FM.
O primeiro livro de Bosquo foi o “Abaixo-Assinado”, em parceria com o hoje ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Edson Fachin. Edição bancada pelos próprios autores e publicada em 1977, em Curitiba.
O escritor publicou ainda outros livros em sua carreira, como Sinais Antigos (1981), Outros Poemas (1984), e Seleta Cuiabana – Cinquenta Poemas que Falam Cuiabá (2019).
João Bosquo Cartola lançou ainda “Imitações de Soneto – ou De Falar Pantanal” (2016), uma reunião de 105 poemas, todos com 14 versos; e “Sonho de Menino é Piraputanga no Anzol” (2006), ambos foram publicados pelo sistema de venda antecipadas.
Em janeiro deste ano, Bosquo de Almeida sepultou seu filho Deline Pássé, que faleceu aos 42 anos de idade. Foi um duro golpe para a família e, desde então, nunca mais foi o mesmo.
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