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Ana Maria Bueno, de 40 anos, que se entregou à polícia nessa quinta-feira (16), afirmou estar arrependida por ter matado o marido, Joel Mesquita da Silva, de 33 anos, em Várzea Grande. Chorando ao deixar a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), ela disse que apenas se defendeu.
“Se não fosse isso, eu estaria morta e ele aqui”, declarou Ana Maria, que ficou foragida por quatro dias após o crime. Segundo o delegado Edison Pick, responsável pela investigação, a mulher se apresentou voluntariamente e disse estar embriagada no momento do homicídio.
“Ela se entregou e demonstrou arrependimento. Contou que os dois estavam bebendo desde a manhã e que a briga começou à noite. Disse que foi agredida e reagiu”, relatou o delegado.
Joel foi morto com sete facadas dentro da casa do casal, no domingo (12), Dia das Crianças. O corpo apresentava ferimentos no braço, típicos de quem tenta se defender, o que, segundo o delegado, enfraquece a tese de legítima defesa apresentada pela mulher.
“É difícil falar em legítima defesa quando a vítima tem múltiplas perfurações e marcas de defesa. Mas a investigação é que vai comprovar as circunstâncias exatas”, explicou Pick.
Ana Maria foi levada para exame de corpo de delito e deve passar por audiência de custódia ainda nesta quinta-feira. A Polícia Civil apura detalhes da relação do casal, descrita como conturbada e marcada por discussões constantes.
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