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A servidora comissionada de 22 anos, que ocupava o cargo de 'monitor de programa' da coordenação de esportes foi exonerada nesta quinta-feira, pela Prefeitura de Nova Marilândia, a 261 km de Cuiabá. Ela está presa suspeita de torturar e matar o filho da namorada dela de 3 anos.
A demissão dela foi publicada do Diário Oficial da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM).
De acordo com o boletim de ocorrência, ela teria deixado o menino Davi Gustavo Marques de Souza, em uma Unidade de Pronto Atendimento da cidade. Segundo o laudo médico, ele já estava morto quando foi deixado na UPA.
Ainda segundo o boletim, testemunhas disseram à polícia que o menino era constantemente espancado pela mãe, de 25 anos, e por sua companheira. As duas foram autuadas pelo crime de tortura qualificada com resultado morte.
Segundo o delegado Marcelo Henrique Maidame, o laudo sobre a morte do menino indicou que ele teve um intenso sofrimento físico com graves ferimentos.
O laudo médico apontou como causa da morte espancamento e esmagamento, uma vez que, além das lesões externas, foram identificados vários pontos de hemorragia interna na região do abdômen da criança.
Várias testemunhas foram ouvidas e confirmaram que a criança vinha sofrendo constantes agressões por parte das suspeitas.
As duas mulheres foram encaminhadas para a delegacia da Polícia Civil em Nortelândia, a 254 km de Cuiabá.
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