Mato Grosso, 31 de Julho de 2025
Policia

Patrulha Maria da Penha esteve em São Paulo para troca de experiencias

29.07.2025
09:06
FONTE: Redação

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A visita a três municípios de São Paulo, Paulínia, Cotia e Barueri aconteceu justamente para que os integrantes da Patrulha Maria da Penha em Lucas do Rio Verde tivessem esse contato e trocassem experiencia com os agentes paulistas. A GCM Nogueira integrou a comitiva luverdense e mesmo com a diferença entre as cidades, ela acredita que a Patrulha Maria da Penha em Lucas está no caminho certo.

“Nós estamos bem organizados. Temos uma estrutura com sala de atendimento, viatura identificada. Seguimos os protocolos de atendimento e acredito que estamos bem a frente de outros municípios”, afirmou a agente. Ela citou também o aplicativo que contem o dispositivo chamado Botão do Pânico, mais uma ferramenta de defesa das vítimas.

A GCM Nogueira destacou que as ações de proteção, como instalação do botão do pânico, medida que determina uma distância mínima que o agressor pode chegar da vítima, são desencadeadas após a denúncia. A justiça define as medidas, a fim de preservar a integridade física e emocional da vítima de violência doméstica.

A grande maioria dos casos de violência acontecem dentro do lar, que era para ser um ambiente seguro. Isso causa a dificuldade de a vítima denunciar. Por dependência emocional, psicológica ou ainda financeira. O trabalho da Patrulha Maria da Penha começa com a conscientização da mulher. Para que ela saiba identificar os sinais de violência, antes que se intensifiquem. “É importante romper o ciclo da violência”, afirmou Nogueira.

O município disponibiliza uma rede ampla de apoio. Multiprofissional. Assistência Social, psicológica, atendimento médico e jurídico. Tudo para que a vítima possa se recuperar e entender que é possível sair do ciclo da violência.

Apesar do reconhecimento do trabalho da Patrulha Maria da Penha, a GCM Nogueira revela que há casos em que o agressor fica alterado com a chegada da guarnição. “Mas já houve casos em que a própria vítima se alterou. Porque há casos em que o acionamento da Patrulha é feito por um vizinho. A vítima quer que a violência cesse. Mas não quer que o companheiro seja conduzido. Quer que ele mude”, afirmou Guarda Civil.

A guarnição, quando acionada, tem a atribuição de agir, ao presenciar uma agressão, uma ameaça. Mesmo que seja necessário o uso de força progressiva para retirar o agressor daquele ambiente até que a justiça decida.

A GCM Nogueira finalizou citando que o mês de agosto é considerado o Agosto Lilás, quando acontecerão ações de conscientização e esclarecimento, como palestras, ações externas e outras medidas que possam ajudar a reduzir a violência doméstica em Lucas do Rio Verde. O anuário da violência, divulgado há poucos dias, mostrou o estado de Mato Grosso como o primeiro colocado no número de feminicídios no Brasil. Combater esses índices é um dever da sociedade.

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