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Não foi um jogo fácil e, diga-se, nunca foi simples para o Brasil jogar em Lima. Desde as eliminatórias para a Copa do Mundo de 1958, quando a seleção só empatou na capital peruana por 1 x 1 e, depois classificou-se com vitória por 1 x 0, gol de Didi, no Maracanã. Nos últimos quatro anos, o time dirigido por Ricardo Gareca evoluiu, classificou-se para o Mundial após 36 anos e foi vice-campeão da Copa América.
Num período em que os jogos de seleção demonstram muito equilíbrio, foi importante a demonstração de competitividade do Brasil. Poder de reação para virar o jogo duas vezes, depois de erros que permitiram dois gols de fora da área dos peruanos.
Foi apenas a terceira virada da era Tite. Antes, o Brasil tinha virado de 0 x 1 para 4 x 1 contra o Uruguai, pelas eliminatórias, e de 0 x 1 para 3 x 1 , em amistoso em Praga.
Será justo dizer que o Brasil não foi brilhante no jogo número 50 de Tite -- 36a vitória. Chegou ao gol número 111 e os três marcados por Neymar levaram-no à segunda colocação entre os goleadores recordistas do Brasil. Só Pelé, com 77, marcou mais do que os 64 de Neymar.
Não é para soltar foguete, nem pensar que a seleção está no caminho de ser campeã mundial. Mas é de destacar a capacidade de reação e a competitividade. O Brasil variou taticamente, foi firme no meio-de-campo, teve Richarlison com grande atuação e Neymar com três gols.
Das grandes seleções do planeta, França e Inglaterra venceram suas duas partidas desta data Fifa. Com a derrota para os ingleses, em Wembley, é provável que a Bélgica perca a liderança do ranking da Fifa para a França.
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