Mato Grosso, 09 de Agosto de 2025
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Quando Brasília chacoalha, o tijolo não treme

08.08.2025
10:55
FONTE: Assessoria

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 Menos sustos, mais estabilidade: por que os imóveis seguem como a escolha preferida dos investidores em tempos de incerteza

Quando o cenário político esquenta, muitos investimentos ficam instáveis. Mas tem um que continua firme: o setor imobiliário. Com rendimento atrelado à inflação, risco menor e fluxo de caixa constante, imóveis — sejam físicos ou por meio de fundos — se consolidam como o verdadeiro porto-seguro em períodos turbulentos.

Imóveis: um sobe-e-desce bem mais tranquilo

Nos últimos cinco anos, enquanto o Ibovespa oscilava com uma volatilidade de 25,5% ao ano, o índice IFIX (que representa os fundos imobiliários) se manteve muito mais estável, com apenas 8,7% de volatilidade anual. Segundo relatório da XP Investimentos, em momentos de crise, os fundos imobiliários costumam oscilar apenas um quarto do que as ações variam — o que é excelente para quem quer dormir tranquilo.

Ganhos reais, protegidos pela inflação

Diferente de outros ativos, os aluguéis — sejam de imóveis residenciais, corporativos ou por meio de fundos — são reajustados por índices inflacionários como IPCA ou IGP-M.
 Prova disso é que o Índice FipeZap Residencial registrou alta de 7,97% em 12 meses até abril, superando a inflação oficial do período. Já o IVAR/FGV, que mede a evolução dos aluguéis residenciais, apontou um ajuste de 8,63% em dezembro de 2024.

Ou seja: enquanto outros investimentos tremem diante da queda da Selic, o setor imobiliário continua entregando reajustes consistentes, protegendo o investidor.

Investimento com cara de cofre

Imagine trocar a dor de cabeça de procurar inquilinos, lidar com manutenção e inadimplência, por uma suíte decorada, com escritura no seu nome, que gera renda sem que você precise fazer nada.
 Esse é o modelo dos condo-hotéis: você compra a unidade, e uma operadora hoteleira profissional cuida de tudo — check-in, limpeza, marketing e gestão. O resultado? Renda mensal vinda das diárias, que muitas vezes superam o retorno de um aluguel comum.

Ou seja: você ganha hoje e ainda pode lucrar mais amanhã. Sem trocar lâmpada. Sem perder tempo.

Conclusão: na crise, o tijolo se mantém firme

Enquanto Brasília ferve e a Bolsa balança, o investimento em imóveis segue sólido.
 Estratégias recomendadas por especialistas indicam alocar entre 15% e 25% da carteira nesse setor, seja por imóveis físicos ou fundos imobiliários (FIIs). Isso ajuda a reduzir o estresse, preservar seu poder de compra e manter o rendimento constante, mesmo em meio às instabilidades.

O tijolo não é milagre — mas, quando o tempo fecha, ele continua sendo o bom e velho guarda-chuva dos investidores inteligentes.

 

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