Mato Grosso, 28 de Março de 2024
Economia / Agronegócio

Soja sobe 3,6% com guerra comercial, geadas e estoque baixo nos EUA

05.10.2019
08:30
FONTE: Agência Safras

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  • Consultoria Safras & Mercado indica que alta semanal é a maior das últimas três semanas - Foto: Mauro Osaki/ Cepea

    Consultoria Safras & Mercado indica que alta semanal é a maior das últimas três semanas - Foto: Mauro Osaki/ Cepea

Os contratos da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam esta sexta-feira, 4, com valores mais altos. Os ganhos foram maiores na parte da tarde, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter dito que as chances de um acordo comercial com a China são boas.

 

Os representantes dos dois países se reunirão a partir da próxima quinta-feira,10, para uma nova rodada de conversa. O mercado espera que a China faça novas aquisições de soja americana nos próximos dias, reforçando o sentimento de que as negociações deverão resultar em um acordo.

 

Com isso, o vencimento da soja com entrega em novembro de 2019 fechou a US$ 9,16 por bushel, alta de 4,50 centavos de dólar, ou de 0,49%, em relação ao fechamento anterior. A posição de janeiro de 2020 teve cotação de US$ 9,30 por bushel, com ganho de 4,75 centavos, ou de 0,45%.

 

A alta semanal, de 3,6% para o contrato de novembro, foi a maior das últimas três semanas. Contribuiu com o resultado os dados de estoques trimestrais da oleaginosa nos EUA, que ficou abaixo do que os analistas esperavam.

 

O mercado também aguarda o relatório de oferta e demanda de outubro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Os investidores aguardam um cenário mais claro sobre o tamanho da safra americana.

 

Os boletins meteorológicos indicam chuvas e temperaturas baixas sobre o cinturão produtor americano, com possibilidade de geadas em parte das lavouras do cinturão produtor. O excesso de umidade pode comprometer a colheita e o frio a produtividade.

 

Completando o quadro que indica preços mais altos, o cenário de aversão ao risco diminuiu no mercado financeiro internacional. Os bons índices de desempenho da economia americana reduziram os temores de desaceleração global e reforçaram o sentimento de novo corte nas taxas de juros americanas.

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