Mato Grosso, 21 de Junho de 2025
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Suspeito de encomendar morte, no ES, é condenado a 38 anos de prisão

29.06.2012
08:49
FONTE: G1

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Depois de 14 horas de julgamento, um dos criminosos mais perigosos do Espirito Santo, o traficante Antônio Marim, o Toninho Pavão, foi condenado a 38 anos de prisão, na madrugada desta sexta-feira (29), no Fórum de Cariacica, na Grande Vitória. De dentro do Presídio de Segurança Máxima de Viana, na região Metropolitana do Espírito Santo, Toninho Pavão teria mandado assassinar um casal em 2006. Os advogados de defesa prometeram recorrer.

Wether Alves, conhecido como Jhon Wayne, também foi considerado culpado pelos sete jurados e condenado ao mesmo período de prisão, por ter sido o executor dos crimes. Os dois foram condenados por homicídio duplamente qualificado e por motivo banal. Toninho Pavão saiu do fórum e seguiu direto para a sede da Polícia Federal, no bairro São Torquato, em Vila Velha, e será transferido ainda nesta sexta-feira para o Presídio Federal de Rondônia. Já Wayne foi levado direto para o presídio de Viana, na Grande Vitória.

Já condenado, Toninho Pavão parecia conformado com a decisão da Justiça. "Estou tranquilo com a decisão do juiz, tenho que respeitar e acatar a decisão. Não tenho nada a me queixar", afirmou. Ele ainda é suspeito de estar envolvido em rebeliões, incêndios a ônibus, assaltos a bancos e homicídios. Pavão fugiu, em 2003, do presídio de Viana pela porta da frente, deixando um boneco na cama onde dormia.

O advogado de defesa, Horácio do Carmo de Oliveira, acredita em um novo julgamento. "Eu acredito na Justiça. Hoje, nó fomos julgados por juízes leigos. Eles não conseguem entender, por exemplo, que quando o conselho de sentença julga contrário às provas que estão nos autos o julgamento é nulo. É isso que diz a lei", argumentou.

Entenda o caso
No dia 28 de março de 2006, um homem de 46 anos e uma mulher de 37 foram assassinados em Cariacica. Na ocasião, segundo a polícia, Toninho Pavão, que estava preso sob acusação de tráfico de drogas, havia mandado um homem cometer o assassinato do lado de fora da prisão. Ele estava detido na Prisão de Segurança Máxima de Viana.

As vítimas foram encontradas pela polícia com perfurações na parte de trás da cabeça e em partes da face, nos olhos e nos ombros. Após o crime, escutas telefônicas apontaram o suposto envolvimento de Pavão com o duplo homicídio.

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