Mato Grosso, 19 de Abril de 2024
Economia / Agronegócio

Tabela de preços do frete mínimo é atualizada

04.03.2021
10:11
FONTE: Sayonara Moreno - Brasília

IMPRIMA ESSA NOTÍCIA ENVIE PARA UM AMIGO

  • Foto: Divulgação

    Foto: Divulgação

Depois que o diesel, combustível utilizado em veículos de carga, teve a quarta alta no preço do litro, desde o início do ano, a tabela de preços do frete mínimo de cargas foi atualizada nesta quarta-feira (3), no Diário Oficial da União.

 

Segundo a publicação, a nova tabela leva em conta o litro do diesel nas bombas no valor de R$ 4,25, conforme a Agência Nacional do Petróleo.

 

O assessor executivo da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos, Marlon Maues, explica que a tabela de frete é um documento que viabiliza a negociação do serviço prestado pelo caminhoneiro.

 

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) é a responsável pela tabela de frete. A lei prevê a atualização no preço do frete de carga sempre em janeiro e julho de cada ano. Segundo a agência reguladora, a lei determina, também, que os valores mínimos do piso sejam atualizados, “sempre que houver oscilação superior a 10% no preço do óleo diesel”.

 

A Petrobras anunciou, nessa terça-feira (2), mais um reajuste no litro do combustível, que soma, este ano, mais de 30% de aumento.

 

A sequência de reajustes no preço do combustível, nas refinarias, fez com que o presidente Jair Bolsonaro determinasse a troca no comando da Petrobras. O presidente afirmou que não iria interferir na política de preços da estatal e indicou a troca na diretoria. Além disso, Bolsonaro determinou a retirada de impostos federais - PIS E COFINS - sobre o preço do óleo diesel durante os meses de março e abril deste ano.

 

Esta é a segunda atualização na tabela do frete em 2021. A primeira foi publicada em 19 de janeiro, para cumprir a data prevista em lei. De lá para cá, o diesel subiu no acumulado de 16%, de acordo com a ANTT.

 

 

A tabela do frete foi criada em 2018, durante a greve dos caminhoneiros, que reivindicavam essa normatização, entre outros pontos. A paralisação durou dez dias e provocou desabastecimento nas prateleiras e filas para abastecer carros, em postos de gasolina.

IMPRIMA ESSA NOTÍCIA ENVIE PARA UM AMIGO

NOTÍCIAS RELACIONADAS

ENVIE SEU COMENTÁRIO