IMPRIMA ESSA NOTÍCIA ENVIE PARA UM AMIGO
A autorização final para privatização da Eletrobras pode ser dada nesta quarta-feira (18) pelo Tribunal de Contas da União. O TCU retoma o julgamento suspenso no final de abril após pedido de vista do ministro revisor do caso, Vital do Rêgo. O ministro criticou o valor definido para venda da empresa e questionou o impacto na conta de luz dos consumidores.
O governo estimou em R$ 67 bilhões o valor das ações. Segundo o ministro do TCU, o valor deveria ser de R$ 130 bilhões, quase o dobro do estipulado pelo governo.
Segundo Vital do Rêgo, não foi incluída nos cálculos a potência total que as hidrelétricas podem produzir de energia. Já o Ministério de Minas e Energia justificou que o mercado trabalha com a geração média das usinas e não a potência total que elas podem alcançar.
O ministro revisor ainda argumentou que não há estudos para prever quanto ficará a conta de luz para o consumidor final após a privatização.
A desestatização da maior companhia energética da América Latina tem sido uma prioridade do governo. Nesta semana, o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, se reuniu com sete dos oito ministros do TCU que vão votar no julgamento. Para o presidente da Eletrobras, Rodrigo Limp, se autorizada pelo TCU, a privatização pode ser concluída em agosto.
Nesta quarta-feira (18), a estatal anunciou lucros de mais de 2 bilhões e 700 milhões de reais no primeiro trimestre deste ano, valor 69% superior ao mesmo período de 2021.
Um ato contra a privatização está marcado para ocorrer na frente do TCU no momento do julgamento, convocado pelo Comitê de Defesa das Empresas Estatais.
IMPRIMA ESSA NOTÍCIA ENVIE PARA UM AMIGO