Mato Grosso, 04 de Setembro de 2025
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À convite de secretaria, vereadores visitam aterro sanitário

12.05.2017
18:01
FONTE: Ascom Prefeitura

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    Agenda em Primaverinha contou com a participação de cinco veadores (Foto: Maurício Vitorino)

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    Diariamente, quatro caminhões de Sinop entregam resíduos úmidos em aterro (Foto: Maurício Vitorino)

​À convite da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS) de Sinop, vereadores do município participaram de uma visita técnica ao aterro sanitário de Primaverinha, distrito do município de Sorriso. Durante a agenda de trabalho os parlamentares foram apresentados ao empreendimento, conheceram a dinâmica de operação e destinação de resíduos. É para este espaço onde Sinop destina seu lixo úmido.

 

Dos 15 vereadores que compõem o Poder Legislativo, cinco participaram do intercâmbio, na tarde de quarta-feira (10): Ícaro Francio Severo (PSDB), Joacir Testa (PDT), Maria José da Saúde (PMDB), Professor Hedvaldo Costa (PR) e Professora Branca (PR). De acordo com a secretária municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Luciane Bertinatto, a presença dos legisladores, in locu, proporciona maior conhecimento sobre o assunto e parceiros da política municipal de gestão de resíduos.

 

“Importante que os vereadores tenham conhecimento do funcionamento de um aterro sanitário. Fala-se muito em a prefeitura construir um aterro sanitário. Então, aqui, eles vão ter uma visão qual é a problemática de a prefeitura gerenciar um empreendimento como este, a complexidade que é isto, o custo e a parte técnica do empreendimento”, explica a secretária.

 

​O empreendimento visitado é administrado pela Sanorte Ambiental, empresa que venceu o processo licitatório para receber os resíduos úmidos sinopenses. Em Primaverinha, o aterro opera há cerca de seis anos e está inserido em uma área de 147 hectares. Nos planos de expansão da empresa está prevista a construção e ativação de um aterro sanitário, nos mesmos moldes, em Sinop. A intenção já foi oficializada à Prefeitura de Sinop, em encontro realizado ainda na manhã da quarta-feira (10), por investidores da empresa, em reunião com a prefeita Rosana Martinelli (PR).

 

“Foi sinalizado à prefeita que o estudo de impacto ambiental de um aterro sanitário já está protocolado junto à Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA), de Cuiabá e, nestas etapas de se discutir o projeto, haverá audiências públicas. Então, os vereadores tendo conhecimento disso, também vão poder dar o seu aval no estudo de impacto ambiental, nas audiências públicas e chancelar a ida dessa empresa para Sinop, melhorando a nossa eficiência financeira na gestão de resíduos de Sinop”, explica ainda Luciane.

 

A eficiência financeira mencionada refere-se à economia proporcionada aos cofres públicos com a instalação de um aterro em Sinop, reduzindo o valor gasto com o frete dos resíduos até o aterro no município vizinho. Por mês, aponta a SDS, Sinop gasta em torno de R$ 900 a R$ 1 milhão entre coleta, transporte e destinação dos resíduos gerados. Considerando-se o que o Executivo municipal deve deixar de gastar em frete, mais a geração de impostos como o ISSQN, pela operação do empreendimento, estima-se uma economia anual na ordem de R$ 2,8 milhões.

 

“Já tínhamos estudado meio ambiente em sala de aula, mas não tínhamos visto, na prática, um aterro sanitário funcionando como se deve. Estávamos vendo aqui a economia que a gente acha que não gera, especialmente com responsabilidade ambiental”, avaliou o vereador Professor Hedvaldo Costa (PR).

 

​​A parceria entre o Executivo e o Legislativo, com a educação ambiental prática, foi considerada positiva pelos cinco parlamentares presentes à vista. “Não sabíamos como era a organização, nem ideia de como funciona [um aterro]”, expressou Ícaro Frâncio Severo (PSDB). Ainda segundo Severo, a partir de agora, os parlamentares tornam-se multiplicadores do conhecimento, tendo mais condições de avaliar tecnicamente detalhes de um projeto que, mediante aprovação dos órgãos ambientais, pode ser instalado em Sinop.

 

“Esse projeto envolve muitas questões sociais, teremos embates com as entidades e com a própria população. O nosso contato com o aterro é para coletar e levar estas informações positivas que um aterro pode trazer, para propagar, multiplicar, e apoiar os projetos da secretária, que têm muitos planos positivos e excelentes para o município de Sinop”, acrescentou Ícaro.

 

“Estamos juntos para ajudar nossa secretaria e a [prefeita] Rosana também”, complementou a vereadora Maria José da Saúde (PMDB). A líder da prefeita na Câmara, a vereadora Branca (PR), e o vereador Joacir Testa (PDT), lembraram que não basta apenas destinar todo resíduo úmido para um aterro mas, também, reduzir a quantidade de material reciclável que acaba se perdendo neste processo. Assim, o material se torna fonte de renda para famílias a partir da coleta seletiva, atividade prevista para iniciar ainda neste segundo semestre em Sinop.

 

“Hoje, cada habitante de Sinop está produzindo cerca de um quilo de lixo dia. Estamos jogando no lixo muito daquilo que não é lixo. É de grande valia a Câmara estar representada por cinco vereadores de partidos diferentes, para que a gente possa, junto com a prefeita, dar celeridade ao aterro sanitário de Sinop”, destacou Branca.

 

“É importante que as pessoas que tiverem oportunidade fazerem uma visita a um aterro sanitário para entender o quão importante é também a coleta seletiva. Aqui [no aterro] podemos ver vários produtos que poderiam ser classificados e ter geração de renda e estão sendo enterrados e gerando uma despesa para o município”, complementou Joacir Testa.

 

Toda interlocução no aterro e dinâmica de apresentação do espaço foi conduzido pela engenheira ambiental Renana Grasel. “O que a gente visitou é uma foto do que será implantado em Sinop depois da aprovação de todo rito do licenciamento ambiental que a gente já vem conversando há certo tempo. O fato de estar vindo e conhecendo abre uma porta para tirar este mito de que [o aterro] é algo que pode vir a causar problema. Pelo contrário, traz solução, renda e, inclusive, é uma alternativa mais próxima do destino final”, concluiu Renata.

 

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