IMPRIMA ESSA NOTÍCIA ENVIE PARA UM AMIGO
A Assembleia Legislativa instalou a Câmara Setorial Temática Faixa de Fronteira para fazer um levantamento da situação de cerca de 28 municípios que ficam na fronteira com a Bolívia. A instalação foi na última segunda-feira (7), em Cáceres, a 220 km de Cuiabá, com a participação de autoridades bolivianas.
Segundo a Assembleia Legislativa, 500 mil habitantes vivem nos municípios situados ao longo dos 913 km de fronteira seca com a Bolívia e que essa região possui um dos menores IDH - Índice de Desenvolvimento Humano - do estado.
Devem ser discutidas questões relacionadas à segurança, instalação da hidrovia Paraná-Paraguai, aos investimentos na logística de rodovias e ferrovias, à ampliação do comércio com o Mercosul, consolidação da Zona de Processamento e Exportação (ZPE) e o desenvolvimento do turismo regional.
O porto de Cáceres também está entre as pautas da Câmara Setorial. No mês passado, o então governador em exercício Otaviano Pivetta (PDT) e o prefeito de Cáceres, Francis Maris Guia (PSDB), assinaram um Termo de Cessão de Uso do Porto Fluvial da cidade.
Desativado há 7 anos, o porto deve ser concedido à iniciativa privada, com o objetivo de aumentar as modalidades de escoamento da produção estadual. As obras de melhoria no porto estão estimadas em aproximadamente R$ 500 mil.
Durante seis meses devem ser feitos estudos para definir programas e soluções estratégicas para o desenvolvimento dos municípios da região oeste e, se não forem concluídos nesse período, a Câmara deve prorrogar os trabalhos por mais seis meses.
Localizado à margem esquerda do Rio Paraguai, o perímetro portuário tem uma área de influência estimada de 300 quilômetros, podendo beneficiar municípios das regiões oeste e sudoeste.
A hidrovia Paraguai-Paraná abre um leque para exportação e importação. Dos 3.442 quilômetros da rota aquaviária, 890 quilômetros ficam dentro do Brasil, passando por Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A hidrovia passa ainda pela Bolívia, Paraguai, e Argentina.
No governo de Fernando Henrique Cardoso, foi construído o asfalto entre Cáceres, a 220 km de Cuiabá, e San Matías, na Bolívia. Mas, segundo o analista política Alfredo da Mota Menezes, não houve avanço depois disso, por questões políticas.
IMPRIMA ESSA NOTÍCIA ENVIE PARA UM AMIGO