Mato Grosso, 02 de Maio de 2025
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Mensagens provocam reviravolta no caso da morte de Ísis Helena, em SP

24.04.2020
08:14
FONTE: R7

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  • Último óbito pela doença provocada pelo novo coronavírus ocorreu em 14 de abril e foi relatada no dia seguinte pelas autoridades chinesas

    Ísis, morta pouco antes de completar 2 anos, nasceu permatura e com microcefalia. Foto: Reprodução/Record TV

Uma troca de mensagens via aplicativo de celular entre o advogado João Pelisser, que representa Jennifer Natalia Pedro, de 21 anos, mãe de Ísis Helena, pode representar uma reviravolta na investigação sobre a morte da menina de 2 anos, em Itapira (SP). As informações são da Record TV.

 

"A confissão da Jennifer será provada que foi viciada, colhida sob tortura. O que, infelizmente, é algo muito comum. Vou ver se a Jennifer quer se retratar da confissão", escreveu o defensor em um dos trechos da conversa, obtida pelo programa Cidade Alerta.

 

Em resposta, a pessoa ligada à jovem que cumpre prisão temporária por suspeita de envolvimento na morte da criança - e que admitiu ter se jogado o corpo da filha na águas de um rio da cidade - sugere que o advogado estaria sofrendo pressão para. "Eu não sei quem ameaçou o senhor ou o que está acontecendo. Mas pode ter certeza que, com a ajuda de Deus, a verdade virá à tona".

 

Anteriormente, João Pelisser havia negado, em nota enviada ao apresentador Luiz Bacci, as supostas agressões sofridas pela cliente e afirmado que abandonaria o caso por "questões de ética e quebra de confiança". A jovem também teria sido submetida a três exames de corpo de delito que não haviam confirmado as agressões.

 

O caso

Jennifer segue detida na Penitenciária Feminina de Mogi Guaçu. A família do pai da menina cobra o indiciamento por homicídio doloso (intencional). As causas da morte de Ísis Helena ainda estão sendo apuradas.

 

Segundo a SSP-SP (Secretaria da Segurança Pública de São Paulo), a mãe mudou a versão apresentada aos policiais responsáveis pela investigação. Agora, ela sustenta que a filha teve febre, por volta da meia-noite, e deu o medicamento ibuprofeno.

 

Em seguida, Jennifer teria dado mamadeira com leite para a bebê e ido dormir por volta das 4h. Às 6h15, ela teria acordado e encontrado a menina já "fria". Ísis Helena "tinha espuma e leite nos cantos da boca". Ainda de acordo com a versão, a menina teria sofrido convulsões e morrido por asfixia.

 

Então, Jennifer teria se desesperado e decidido levar o corpo da menina para o rio. Em seguida, a mulher disse ter consumido drogas no mesmo local, onde diz ter abandonado a filha e consumido drogas.

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