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A decisão da Corte Arbitral do Esporte (CAS) que cancelou a punição da Uefa ao Manchester City não só dará uma perspectiva totalmente diferente para o clube nas próximas temporadas, mas também influenciará a competitividade do Campeonato Inglês. É a opinião do técnico do Liverpool, Jürgen Klopp, que comemorou a liberação do rival para jogar o torneio europeu, ao mesmo tempo que criticou o tribunal
Para Klopp, a equipe de Pep Guardiola seria quase imbatível na Premier League com maior descanso, o que fez com que a decisão o deixasse mais aliviado. Entretanto, o engajado treinador também deixou clara a sua discordância.
- Estou feliz que o City possa jogar a Champions no ano que vem, pois penso na liga, e o City com 10 ou 12 jogos a menos, com jogadores descansados... Não via nenhuma chance para os times, honestamente. E sobre tudo isso, fico feliz que o City jogue a Champions, mas não acho que ontem tenha sido um bom dia para o futebol, para ser honesto - resumiu.
Klopp foi questionado sobre o assunto em entrevista coletiva nesta terça, um dia depois do City ter confirmada a notícia de que poderia disputar as duas próximas Liga dos Campeões. O CAS decidiu cancelar a punição imposta pela Uefa, que havia proibido a equipe inglesa de jogar competições europeias por não ter cumprido o Fair Play Financeiro - conjunto de regras que visa controlar os gastos das equipes, que devem ser atrelados às receitas, além da origem do dinheiro usado.
Klopp indicou que o "Fair Play Financeiro é uma boa ideia" e protege os clubes e as competições, citando que, na Alemanha, o sistema baseado em clubes e seus donos evita maiores dores de cabeça. Então, frisou que é importante o sistema para que "pessoas ou países mais ricos não possam fazer o que quiserem".
- É difícil, acho que o Fair Play é uma boa ideia, mas não sei. Li pouco sobre o julgamento, e não cabe a mim julgar. Espero que continue, pois isso gera ao menos um tipo de fronteira de até onde você pode ir, e não além, o que é bom para o futebol. Se você começar a fazer algo que ninguém mais se importa, as pessoas mais ricas ou os países mais ricos podem fazer o que quiserem, e isso faria a competição realmente difícil - completou Klopp.
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