Mato Grosso, 16 de Julho de 2025
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PM é condenado a 12 anos de prisão por tentar matar adolescente em MT

09.07.2025
08:34
FONTE: Redação

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  • ricker

Em uma sessão de júri realizada nesta terça-feira, na capital do estado, o policial militar Ricker Maximiano de Moraes, foi condenado a 12 anos e 10 meses de prisão, em regime fechado, por tentativa de homicídio contra um adolescente de 17 anos, em 2018. Atualmente preso, o PM é investigado pelo assassinato da esposa, Gabrieli Daniel Souza de Moraes, de 31 anos. Ela seria uma das testemunhas do processo.

A defesa do policial chegou a alegar que ele possui um histórico psiquiátrico grave e contínuo, com episódios múltiplos afastamentos do trabalho, diagnósticos de transtorno delirante específico, com episódio depressivo grave e reações agudas ao estresse. Além disso, a defesa apontou recomendações reiteradas para o desarmamento do policial.

Porém, o promotor de Justiça Rodrigo Ribeiro Domingues, responsável pelo parecer, negou o pedido de exame mental e argumentou que o réu participou normalmente do processo e nunca demonstrou comportamentos que indicassem comprometimento mental, nem houve qualquer indício que colocasse em dúvida sua capacidade de ser julgado pelo crime.

O crime aconteceu em junho de 2018, quando a vítima estaria indo para casa ao lado de dois amigos, também adolescentes, na Avenida General Melo. Foi quando o trio passou ao lado de Ricker, que estava discutindo com a então namorada da época.

Os adolescentes supostamente teriam rido da situação. Ao perceber, o suspeito questionou os jovens, e na sequência, levantou a camisa, pegou uma arma de fogo que estava na cintura e perseguiu os adolescentes.

O suspeito atirou pelas costas e atingiu um dos adolescentes. Devido à gravidade do ferimento, a vítima precisou passar por uma cirurgia de emergência e, atualmente, faz uso de uma sonda para urinar, já que perdeu a sensibilidade na bexiga e não consegue mais sentir vontade espontânea de ir ao banheiro.

De acordo com o Ministério Público Estadual (MPE), o PM foi denunciado por motivo fútil, considerando que o suspeito atirou por não gostar de ter sido observado durante uma discussão, e mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

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